segunda-feira, 31 de março de 2014

Philippe Starck


Designer nascido em 1949, na capital francesa, Paris. Ainda na sua cidade natal formou-se na escola Nissim de Cômodo. Sua grande capacidade de criar é herança de seu pai, um inventor e engenheiro aeronáutico. Starck ganhou prêmios por trabalhos na área de decoração de interiores, principalmente de hotéis e restaurantes.
Philippe teve destaque no mundo do design por suas obras com utensílios de uso diário como cadeiras, mesas, sofás, poltronas. Seu traçado singular mistura aspecto orgânico, linhas finas e materiais incomuns. Dessa forma atrai os apreciadores do estilo futurista mesmo que seja em objetos comuns. Apesar de seus trabalhos conquistarem pelo olhar, ele tem como objetivo “ser bom” antes de “ser bonito”.
Em 1965 ganhou a competição de mobiliário de La Vilette. Três anos depois fez parte do desenvolvimento de móveis infláveis em parceria com L. Venturi. Foi diretor de arte da Pierre Cardin (1969) onde produziu 65 peças de design exclusivo. Trabalhou para várias empresas como: Disform, Driade, Baleri, XO e Idée.
Em 1979 fundou sua própria empresa, a Starck Productions. Já havia trabalhado como designer de produtos, de mobiliário e de interiores quando foi selecionado a desenvolver a renovação completa de apartamento pessoal do presidente de seu país.
Em 1986 tornou-se conferêncista adjunto da Domus Academy, em Milão.
É conhecido mundialmente pelo seu design leve e contemporâneo, tanto pela forma, quanto pelos materiais que emprega nas suas criações.




Sua consciência precoce das implicações ecológicas, o entusiasmo com que imagina novos estilos de vida, o amor que sente pelas ideias, o empenho com que defende a inteligência daquilo que é útil - e a utilidade da inteligência - o levaram de uma criação icônica para outra... Desde produtos de uso cotidiano, como móveis e espremedores, até grandes iates revolucionários, hotéis que estimulam os sentidos, lugares fantasmagóricos e hélices eólicas personalizadas, tudo nunca para de colocar em discussão os limites e os critérios do design contemporâneo.
Inventor, criador, arquiteto, designer, diretor artístico, Philippe Starck é sem dúvida um homem que descende diretamente dos artistas do Renascimento.

http://designers.folha.com.br/philippe-starck-volume-01.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Philippe_Starck
http://www.starck.com/


O que é Arquitetura?


Arquitetura é antes de mais nada construção, mas, construção concebida com o propósito primordial de ordenar e organizar o espaço para determinada finalidade e visando a determinada intenção. E nesse processo fundamental de ordenar e expressar-se ela se revela igualmente arte plástica, - cabendo então ao sentimento individual do arquiteto, no que ele tem de artista, portanto, escolher na escala dos valores contidos entre dois valores extremos, a forma plástica apropriada a cada pormenor em função da unidade última da obra idealizada.

A arquitetura é uma expressão artística na qual o arquiteto assume o risco de construir algo que ninguém viu antes. O artista cria, experimenta, transforma diversas vezes, até o projeto definitivo. O arquiteto atenta-se a muitos fatores para compor a sua obra, tais como estranhamento, inovação, identificação das pessoas com o prédio, influência do cliente, sentimento. Ele alcança o seu objetivo quando a luz, os reflexos e as dimensões da sua construção atingem os olhos dos observadores. Assim, a missão do fotógrafo é retratar a obra do arquiteto de forma que a valorize, prestando atenção aos detalhes, desde as dimensões até a iluminação, pois foram pensados com alguma intenção.



Filme "Esboços de Frank Gehry"

sábado, 29 de março de 2014

Características da Fotografia de Arquitetura

Capela em Universidade Luterana do Brasil - ULBRA Canoas
Foto: Débora Melo

Este tipo de fotografia envolve diversos aspectos pois a imagem pode servir a dezenas de objetivos distintos, por isso é necessário desde o conhecimento de lentes diversas para obter enquadramentos adequados até o domínio completo da luz para se obter um registro adequado da arquitetura, seja ela a fachada de um imponente edifício até uma pequena sala e sua decoração. Envolve também o conhecimento da área em si, dos estilos de arquitetura, da história e do trabalho de arquitetos, da importância social da arquitetura e de como as obras se inserem em períodos e sociedades, pois este conhecimento irá orientar o fotógrafo no que é importante ressaltar em cada obra. A fotografia de arquitetura é uma área ampla que exige um grupo de conhecimentos igualmente vasto tanto em fotografia mas também em cultura geral e história da arte. Seja qual for o objetivo, a fotografia de arquitetura é sempre um trabalho de releitura, no qual o fotógrafo, com seus conhecimentos, cultura, técnica e habilidades, irá interpretar, ressaltar e apresentar o trabalho arquitetônico através de fotografias. Diferentemente de uma fotografia realizada em estúdio, na qual o fotógrafo é como um pintor que parte de uma tela em branco e adiciona elementos até complementar sua composição, aqui o fotógrafo lida com o que existe, que é sólido e palpável, e que é obra de outra pessoa, daí o sentido de releitura.

Fonte:



domingo, 9 de março de 2014

Frank Gehry


Frank Owen Gehry, nascido Ephraim Owen Goldberg (Toronto, 28 de fevereiro de 1929) é um arquiteto canadense, naturalizado norte-americano.
Estudou arquitetura na Faculdade do Sul da Califórnia e posteriormente especializou-se em design na Universidade de Harvard.
A intenção de Gehry é de que as pessoas primeiramente se deparassem, antes de perceber que esta se tratando de uma arquitetura. Ela deve proporcionar uma surpresa, uma emoção.
Nos anos 1970, Gehry projetou diversas residências, incluindo sua própria casa em Santa Mônica, na Califórnia. Nessa época estava acontecendo um crescente desencanto com o modernismo, fazendo com que os arquitetos e proprietários passassem a procurar algo novo. Justamente o que o arquiteto Frank Gehry estava propondo: um repensar radical do que podia ser a arquitetura.

Santa Mônica, Califórnia

A importância de Gehry para esse período de reflexão sobre a pós-modernidade, está na relação das suas obras arquitetônicas com as tecnologias atuais, numa espécie de simbiose beleza&tecnologia, onde elas só poderiam existir através do computador e seus cálculos precisos. Gehry confronta as regras e "verdades absolutas" da arquitetura com suas criações exóticas, caóticas, orgânicas, narrativas, que desafiam as leis da física.
Desenvolveu assim, projetos de grande inventividade para edifícios públicos, tornando-se um dos fundadores do Desconstrutivismo, tendência na arquitetura que rompe com a tradição e resgata o papel da emoção.
Vários de seus projetos tornaram-se marcos da arquitetura contemporânea, como o Museu Aeroespacial da Califórnia, o Walt Disney Concert Hall, em Los Angeles, o Fishdance Restaurant, no Japão, e o Vitra Design Museum, na Alemanha.
Como um dos principais expoentes do Desconstrutivismo, Gehry ganhou muitos prêmios, incluindo o Pritzker Prize em 1989. Seu edifício mais conhecido é o Museu Guggenheim em Bilbao, na Espanha, recoberto de titânio, que foi finalizado em 1997.


Museu Guggenheim em Bilbao, na Espanha

Para que essas formas extravagantes de Gehry fossem realmente projetadas e construídas, tiveram que ser feitas com uma ajuda de programas de computação gráfica e com uma tecnologia de materiais elevados, fazendo com que tenham um custo muito elevado. Ele utilizou esses meios digitais de forma bastante criativa. O meio digital servindo de base para a transformação do meio material a ser experimentado.
As criações atualmente vêm sendo modificadas com ajudas dos softwares. Podemos fazer uma comparação desse fato com a industrialização em relação às atividades artesanais, no momento esquecida por muitos, em decorrer do avanço tecnológico. A arquitetura, portanto, começou a fazer parte do mundo da revolução das informações. A velocidade como um fator importante nos cálculos das formas e objetos. Com Gehry isso não ocorre, suas formas de criação ainda são artesanais.



Heliodon


Heliodon é um equipamento utilizado para simular o movimento aparente do Sol, em qualquer local da Terra, para ajustar o ângulo entre uma superfície plana e um feixe de luz e assim combinar o ângulo entre um plano horizontal em uma latitude específica e o feixe solar. Heliodons são usados por arquitetos e estudantes da arquitetura, além de outras áreas e profissões. Colocando-se um edifício modelo (maquete) no heliodon e fazendo incidir sobre ele uma fonte luminosa, conforme os ângulos solares, o observador pode ver como o edifício se comporta em relação ao Sol em várias datas e horas do dia.
A terra é uma esfera no espaço que intercepta constantemente um cilindro de raios (radiação) paralelos oriundos do Sol. Estes raios, ao atingirem a crosta terrestre, formam os ângulos solares que são determinados em função:
  • Das coordenadas de latitude e longitude do local, que dá sua posição no globo terrestre;
  • Da hora no local (fuso horário);
  • Da data ou estação do ano.
O uso principal de um heliodon, em arquitetura, é como um facilitador no entendimento do fenômeno do movimento aparente do Sol.
Pode ser usado também em outras áreas tais como na geografia, física, astronomia, navegação e muitas outras, que necessitem ou simular ou se orientar pela posição solar ou ainda seu efeitos, ou seja, a iluminação natural ou as sombras projetadas pelo Sol.
  • Diz-se que é movimento aparente do Sol porque do ponto de observação dos habitantes da Terra, esta parece estática, dando a impressão de que é o Sol que se movimenta em relação a ela, quando na realidade ocorre o contrário. Os movimentos da Terra são a rotação - giro em torno de seu eixo, que dura 24 horas e leva à existência de dias e noites, e a translação - órbita elíptica em torno do Sol, que dura um ano, e, junto com a inclinação do eixo terrestre, leva à existência das diferentes estações.
Fonte: 
http://pt.wikipedia.org/wiki/Heliodon